É muito comum confundirmos alegria e felicidade. A alegria são os arroubos, a empolgação, o burburinho, é boa, mas passa. A felicidade é plenitude, é prolongamento, é completude, é encantamento silencioso, essa fica.
Uma vez uma pessoa querida diz que quer ser feliz e por isso se envolve em toda sorte de diversões, seu fim de semana é uma festa constante, bebe, fuma, dança e ... fica doente na segunda-feira, com ressaca física e, muitas vezes, com ressaca moral. Isso é alegria, sentimento fugidio, mas está longe de ser felicidade. Afinal a segunda-feira demanda de todos nós disposição para continuar a labuta e estar com o corpo em dia é condição sine qua non para esse tentame.
Longe de mim, estar advogando contra a alegria, sou alegre e busco dentro de mim mesma a motivação para a alegria, ela não está localizada fora de mim, no copo , no prato, na pessoa, ela é consequência da felicidade de se estar bem consigo mesmo.
Felicidade é a consciência tranquila, ou pelo menos o mais tranquila possível. Felicidade é entender-se parte desse todo universal, onde a alegria faz parte como um sinal do bem estar interior. O autoconhecimento nos aproxima mais de nós mesmos e da plenitude do ser integral, criado para o sucesso.
Bênçãos para todos e todas que buscam a profundidade da felicidade e não apenas a ilusão da alegria.
