quarta-feira, 20 de novembro de 2013

LEITES VEGETAIS: MUITO PRAZER!

Vivemos em um momento histórico muito significativo. É fundamental que se atente para uma mudança muito intensa nos paradigmas que aceitamos sem questionar ao longo de nossas vidas.
Hoje, a visão transcende o holístico e ruma para o quântico, numa ampliação de horizonte que nos remete a um porvir mais esclarecido e esclarecedor. Para fugirmos de andar na contra mão da história, vamos reorganizar nossas vidas para atender a estes ditames quânticos que permeiam nossa existência. A questão do LEITE é exatamente um desses paradigmas que tem permeado minhas reflexões.
Os meios de comunicação apregoam e pressionam, os médicos e nutricionistas acompanham este apelo e ficamos obrigados a consumir leite.
Existe, inclusive uma pesada propaganda para nos induzir ao erro e ao consumo desmedido, que acaba por criar uma série de síndromes e intolerâncias. A construção de um processo alienativo alimentar nos levou a uma hiper medicalização, nossa mestra Maria Luiza Branco, que é médica, deconstrutora das verdades médicas absolutas,  fala muito bem sobre isto nos seminários do Terrapia, que, penso que todos devem fazer.
A natureza tão sábia caiu em descrédito e o sintético deu lugar ao natural. Consumimos diariamente alimentos empacotados, ensacados, enlatados, espremidos em pacotes disputando espaço com os sombrios conservantes, corantes e toda sorte de venenos que se não nos matam de imediato, certamente causam grandes estragos ao nosso sistema corporal e até emocional.
Quando digo para alguém que reduzi meu uso de leite ao mínimo, a pergunta que vem a seguir é: E o cálcio? Pois é, e quem disse que apenas o leite tradicional da nossa vaquinha tem cálcio? Leites vegetais também tem cálcio. A questão é a falta de divulgação e a resistência em criar novos afetos. Além do consumo dos alimentos que por si só roubam o cálcio que ingerimos.
Ao adotar os leites vegetais em nossa alimentação diária, não sofreremos danos por falta de nutrientes, exatamente o oposto, ganharemos em fibras e minerais, sem contar a vitalidade neles contida.
Continuamos a chamar de leite pelos afetos que nos mantém ligados a nossa história original, lembro da minha mãe com alegria, toda sorridente e amorosa com um copo de leite na mão, quentinho no frio, geladinho no calor. É uma lembrança que me mobiliza e me sustenta emocionalmente em sua ausência física tão sentida.
Estou fora da radicalização que paralisa e limita, sinto pena do glúten que virou inimigo público número um. Aliás, Jesus e o apóstolo Paulo que figuram em grande conta no meu mundo de respeito e admiração aparecem em passagens interessantes com pão e nem era sem glúten.
O que se perdeu foi o tom, quando consumido de forma exagerada e com toda a química de conservação aí sim é nocivo. Moderação é palavra de ordem e natureza é uma boa opção.
A questão é que o leite em sua versão tradicional tem origem animal, já as outras versões são extraídas de grãos, cereais ou oleaginosas. Vamos deixar as vaquinhas um pouco em paz.
Um ganho dos leites vegetais é a ausência da lactose, um açúcar presente no leite que depende de uma enzima produzida no intestino delgado para ser digerida e que em excesso debilita o nosso veiculo corporal, gerando as intolerâncias a que me referi, como vemos hoje com o glúten e a lactose que em tese, que me desculpem os tradicionais pães com manteiga e café com leite, são uma mistura muito pouco digestiva.
Mais um dado positivo dos leites vegetais é que eles oferecem além de vitaminas e minerais, potássio, cobre, selênio, zinco, manganês, magnésio e ferro. E, que bom, ainda são livres de gordura saturada e colesterol, é muito ganho para deixar de fora das nossas vidas.
Vou apresentar aqui algumas sugestões, dicas e preparos para que todos possam fazer adesão, ou pelo menos embarcar nesta viagem como uma boa experiência:
1. Para todos os leites a medida é uma xícara do escolhido(inhame cru, amêndoa, girassol, nozes etc e tal) para 4 xícaras de água da melhor procedência que que puder, dá um litro de pura delícia, se o tempo estiver fresco deixo fora da geladeira, se estiver este calor de rachar do Rio eu coloco na geladeira mesmo e uso até o dia seguinte. É claro que aquele que você usar na hora estará mais transbordante de energia, mas fazemos o que é possível dentro das nossas realidades contextuais.
2. Leite de Inhame
Inhame é tudo de bom , depurativo do sangue, poderoso reforço do sistema imunológico, antioxidante que auxilia no processo de envelhecimento com qualidade, gosto muito deste item. Muito bom também no auxilio ao controle da pressão arterial.
3. Leite de Amêndoas, nozes, avelã.
Se estas amigas passam longe do seu cardápio por conta das calorias, foi uma péssima exclusão. Essas delícias carregam muitos nutrientes, e podem ser inclusive excelentes parceiras para aos processos de emagrecimento, pois são ricas em gorduras monoinsaturadas, mantém o nível de açúcar no sangue estável e ativam o metabolismo da queima de gorduras, é ganho demais. Uso uma de cada vez, mas, as vezes faço um mix e misturo todas, é uma exuberância de sabor.
4. Leite de girassol
Este é um dos meus preferidos, é anti oxidante, já elogiei quando falei do inhame. Podemos utilizar aqueles com ou sem casca. No sem casca o que sobra podemos preparar com limão, azeite e temperos, vira uma excelente pastinha para um lanchinho.
5. Um destaque ultra importante é que exceto o inhame, todos os demais para que se possa aproveitar de forma eficaz suas propriedades, é importante passar pelo processo de germinação ou hidratação. Experimente uma noz seca e uma noz depois de pelo menos 4 horas de molho, o sabor é outro, delicado, suave, e o poder é elevado ao máximo. No site do Terrapia podemos encontrar detalhes e explicações gerais sobre as sementes e seus processos de germinação e hidratação:
6. Um utensílio fundamental é o coador de voal para coar e fazer um leite bem clarinho e nos remeter aos nossos afetos.
7. Vou reafirmar que o que sobra no coador pode ser usado para fazer docinhos fantásticos, farofa etc e tal, sempre bem temperadinho.
8 Os adoçantes: tâmara, ameixa, figo e passas claras são os meus preferidos, deixemos os açúcares nas prateleiras e os adoçantes para nossos irmãos diabéticos, quando ainda é necessário um pouco mais doce, também uma questão dos afetos, adoço com agave azul (pena que é caro) ou com mel.
9.Um cuidado especial é no tocante a temperatura elevada, os leites vegetais podem se levemente aquecidos, amornados, porém sem aquecer demais pois podem talhar e perder as propriedades. Quando aquecer use canela, cravo, cardamomo, especiarias que dão um tom especial de delícia, também uso noz moscada, uma pitada é o suficiente de cada um ou de um somente. Crie e mande as sugestões.
Pois é, muitas emoções, novidades, surpresas, dicas e truques. Conclamo a todos parceiros na jornada evolutiva, que me acompanhem nestas descobertas e sintam novos prazeres.
Hoje sou um ser pronto a acompanhar as mudanças de paradigmas que farão nosso mundo mais leve, livre e saudável com energias mais sutis, produtivas e criativas. Bênçãos para todos e todas que estão abertos ao mundo novo. Muito carinho e paz.