É um fardo muito pesado esse:
"Tem que ser forte"
Se permita ser vulnerável, chorar e borrar o batom.
"Tem que estar arrumada, sexy e sorridente.
Se permita ficar de pijama, com chinelão, comendo doce de colher.
"Tem que aguentar o tranco"
As vezes o tranco é intenso, Permita-se pedir ajuda.
"Tem que fazer jornada dupla, tripla. Arrumar a casa, fazer comida."
As tarefas da casa devem ser divididas, simples assim, experimente.
"Tem que casar " - não tem
"Tem que ter filho" - não tem
Tem só se quiser e precisa ter certeza de que isso vem de dentro e não de fora daqueles padrões externos que nos aprisionam.
Enfim...
A guereira virou Diva...
A Diva ex-guerreira trabalha suas dores e entra em contato com suas emoções, vive a autenticidade do sofrimento e se modula feminina ou não, mas decidida, fecunda na criação do seu auto encontro.
Às vezes assusta, pois dualidade é marca, mas ama com profundidade, com verdade e paira no mundo com sua armadura transformada em esperança.
A Diva ex-guerreira sente desejo de recolhimento e silêncio para se harmonizar, para trabalhar suas dores profundas, isto leva tempo.
Ela se volta para si, para lamber as feridas, para arrumar a mente buscando o autocuidado, o auto encontro, o autoconhecimento.
Quando era guerreira resistia, mas agora fecha os olhos e deixa o bálsamo do auto carinho percorrer seu corpo dolorido e se sente autêntica.
A Diva ex-guerreira quando muito ferida, chagas abertas, espada quebrada, se entrega ao cuidado dos afetos, que tratam das suas feridas com óleos perfumados do acolhimento, da gentileza, do desvelo. Ela sorri e agradece.
Permitir ser cuidada é um exercício de disponibilidade.
Que venham muitas oportunidades dessa permissão.
Afinal agora a Diva se conecta com seus sagrados espaços de auto amor.