Um lugar fica vago, neste momento acontece a possibilidade de um encontro gentil. Uma jovem olha para o lugar e sorri para mim, eu me viro e olho e sorrio para uma outra mulher, vejo que ela já passou mais tempo que eu aqui na jornada terrestre. Estabeleceu-se ali uma conexão gentil, nenhuma das três sentou de imediato e a mais veterana das três se aloja lentamente sorrindo. Nada foi dito, porém a energia amorosa fluiu silenciosa e uniu as três numa dança que faria o poeta feliz.
Estas três desconhecidas estavam conectadas pela força viva da gentileza que contagia e trás contentamento, visto os sorrisos. O semblante das outras duas fica na imensidão do tempo, mas o gesto fica na memória dos sentidos e ocupa lugar na gaveta das boas lembranças.
Para inspirar: uma belíssima paisagem da Chapada dos veadeiros. O belo e o bom interpretam juntos um bom dueto no palco da existência, acrescentam essência.
Bênçãos para todos e todas que praticam a experiência da gentileza, assim em pequenos gestos descompromissados do dia-a-dia, espontâneos, amorosos. Bons ventos gentis para a Humanidade inteira!
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