segunda-feira, 2 de julho de 2012

RETIRO É UM MOMENTO BOM PARA FAZER REFLEXÕES


Retiro é um momento bom para fazer reflexões profundas. Meu retiro silencioso desta semana deve-se a uma cirurgia bucal que me aquietou em casa, de silêncio com alimentação cuidadosa, o que, aliás, tem sido uma constante em minha vida. Mudança, reflexão, sensibilização, mergulho interno nas profundezas de mim. Tenho gostado disso, bom! Nunca imaginei como o silêncio poderia ser acolhedor e um grande companheiro.
Mudanças são uma constante mesmo em nossas vidas, o que é variável, apenas é o tipo e os indicativos dessas mudanças, que se apresentam de toda ordem. A inquietude e a ansiedade vem dessa certeza da mudança e pode nos invadir pelo medo, aliado útil e carcereiro atroz. O medo deve ser conhecido, ficar íntimo e compreendido, assim ele só ajuda.
Amanhecer vivo neste planeta é a certeza de adentrar mais uma vez em um cenário de peculiares transformações rotineiras, sim, até a rotina sofre mudanças. Falta luz, chove, sai sol, a vida clama sua rotineira perfeita existência.
Para viver, sobreviver e ser feliz é fundamental aceitar o imperativo da mudança em nós e aprender e reaprender a vivenciá-la. Assumir a mudança como uma constante em nossas vidas é repensar os antigos e modernos paradigmas existenciais.
Como podemos obter sucesso nessa nova compreensão do espaço exterior influenciando espaço intimo e vive versa? Sim, vice versa, afinal meu campo energético atua sistematicamente liberando possibilidades internas e externas.
Mas como obter sucesso? Ora! Mudando! Rompendo paradigmas e entendendo o processo célere da dinâmica do tempo.
Ouvimos dizer frequentemente que necessitamos de atenção diária, eu sugeriria “minutaria”, afinal cada minuto é cheio de significado quando nossa centralidade está presente. Se me autorizam a trilhar outra via da norma culta: minutário representa que as mudanças diárias não dão mais conta dos processos transformacionais, precisamos, portanto mudar a cada minuto, minutariamente.
Afinal, nos reconstruímos e renascemos todos os dias, para a mecânica incessante e compartilhadora do existir.
Transitamos também por todas as estações do ano. Acordamos no verão, quentes e energizados, iluminados e iluminantes, às vezes no inverno, friorentos e preguiçosos, introspectivos e lentos. Mas essa situação é mutante também, afinal uma ligação telefônica, uma conversa casual, um sorriso de aprovação ou desaprovação podem mudar todo esse panorama e aí ficamos primaveris, alegres, mais belos, confortadores, ou nos outonizamos disseminando nossas folhagens de beleza, ardor e muitas vezes acidez, afinal nem todos os dias estamos plenos de contentamento. E aceitar esses nossos momentos frágeis também nos fazem resignificá-los e nos tornarmos mais senhores de nós mesmos. Buscamos e encontramos o nosso equilíbrio no entendimento da nossa dualidade.
Nosso dia é pleno de situações minutarias. Que vivamos os minutos bem vividos que ao se perderem já se encontram no passado sem controle, roubando-nos o presente integral, vivamos o presente líquido, certo, fluido, ardoroso.
Somos regidos pelas energias circundantes e inseridos nelas plainamos felizes, infelizes (momentaneamente), alegres, tristes (rapidamente), varonis, invernais, outonais e primaveris para a realidade da vida.
Boas reflexões para todos e todas, Bênçãos de luz!

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